Finalidades

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Pedome, V.N.Famalicão, Portugal
Este blog foi criado no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto e pretende ilustrar os aspectos culturais relacionados com o tema da Alimentação.Neste sentido, pretendemos um estudo deste tema de modo a entendermos quais são as principais funções da alimentação e qual a importância dos alimentos para a saúde, para o crescimento e para o desenvolvimento humano. Esta inerente carga cultural é também uma boa oportunidade de transmitir-mos a ideia - e exercitar a prática - do respeito à diversidade.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Caldo Verde à Minhota

Ingredientes: para 4 pessoas
180 a 200 g de couve galega cortada em caldo-verde ;
1 cebola ;
2 dentes de alho ;
600 g de batatas ;
4 rodelas de salpicão ou de chouriço de carne ;
2 fatias de broa de milho ;
1,5 dl de azeite ;
sal

Confecção:
Descascam-se as batatas, a cebola e os dentes de alho e levam-se a cozer em 1,5 litros de água temperada com sal e metade da quantidade de azeite. Entretanto arranjam-se as folhas de couve, lavam-se e cortam-se em juliana finíssima (em caldo-verde).
Quando as batatas estiverem bem cozidas, esmaga-se tudo (batatas, cebola e alhos) com um garfo ou com o espremedor de batata. Leva-se novamente ao lume e 10 minutos antes de servir, com o caldo a ferver em cachão, junta-se a couve bem escorrida.
Deixa-se cozer com o recipiente destapado até a couve deixar de saber a cru.
Rectifica-se o tempero e adiciona-se o restante azeite.
Coloca-se uma rodela de salpicão ou de chouriço de carne em cada prato ou tigelinha e rega-se com o caldo-verde. Cortam-se as fatias de broa ao meio e distribuem-se pelas pessoas.


Publicado por: Joana, Ana, Francisco e João Saraiva

Cultura Alimentar Portuguesa


A alimentação portuguesa tem mostrado algumas alterações ao longo dos anos e também varia de região para região.  A culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente.
A gastronomia portuguesa está bastante assente no pão, no vinho e no azeite, tal como nos vários produtos hortícolas e nos frutos frescos.  Relativamente aos vinhos, Portugal orgulha-se de ser especialista na sua produção. Quanto aos produtos hortícolas estes são bastante utilizados para diversos fins como as saladas, as sopas de legumes e os cozidos. O cozido à portuguesa, considerado por muitos como o prato nacional, é composto por uma grande diversidade de ingredientes cozidos em água abundante, e as diversas receitas utilizadas variam de regiões para regiões ao longo do território português. As carnes também possuem um grande papel na alimentação portuguesa. As carnes, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. É obrigatória a referência ao peixe consumido tradicionalmente em Portugal. Além da célebre sardinha portuguesa, o bacalhau, pescado em águas mais frias e afastadas, são os peixes mais usados pela cozinha lusitana. A época dos descobrimentos teve um grande impacto na alimentação dos portugueses e permitiu integrar o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos.
Quanto á doçaria, esta apresenta uma considerável importância na história da alimentação portuguesa. A doçaria de Portugal teve origem no século 16 nos conventos e mosteiros espalhados por todo o país. A utilização de claras de ovos nos mesmos desencadeou o facto as gemas de ovos serem constantemente utilizadas nestas especialidades.

Publicado por: 7.º A

Culturas Alimentares

Nos dias de hoje, são produzidos e comercializados grandes quantidades de alimentos, que no entanto são mal distribuídos pelo planeta, havendo grandes contrastes em termos de alimentação nas diferentes sociedades. Por exemplo, em países do continente americano existe excesso de alimentos sendo a obesidade um dos problemas que mais preocupa os nutricionistas  e que tem vindo a aumentar de uma forma extremamente rápida, enquanto que noutros países, africanos por exemplo, há muita fome e muitas pessoas a morrer devido à falta de alimentos básicos
Actualmente, apesar de existir uma grande partilha de informação e de novidades entre as populações, destacamos algumas diferenças devido ao facto de existirem em maior quantidade alguns alimentos em determinados locais e também pelas crenças e religiões que influenciam bastante o tipo de alimentação de cada povo.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Alimentação na Idade Contemporânea

A agricultura de mercado continuou a crescer na Idade Contemporânea (séculos XIX a XX) e, com isso, passou a ser cultivada e consumida uma variedade cada vez maior de frutas e verduras. O consumo do açúcar, até então restrito às elites sociais, difundiu-se na alimentação popular. Houve aumento no consumo de ovos e especialmente de gorduras, tanto de origem vegetal como animal.
Alguns exemplos são os alimentos congelados e pré-cozidos, enlatados, conservas, fast-food, take-away e self-service, entre muitos outros.
Os tipos de alimentos consumidos nos diferentes países tendem assim a ser cada vez mais semelhantes mas, essa homogeneidade, é relativa e mais aparente do que real, uma vez que os comportamentos alimentares são adaptados à cultura de cada povo e país.
Publicado por: André, Bárbara, Flávio e Marisa

Alimentação na Idade Moderna

Na Idade Moderna (séculos XV a XVIII), a agricultura que antes era de subsistência, passa a ter fins comerciais. Produtos como tomate, batata, milho, arroz e outras tornam-se importantes na alimentação ocidental. O pão era bastante consumido por todas as classes sociais e as crises na produção de cereais durante esse período tiveram impacto directo sobre a mortalidade.


Publicado por: André, Bárbara, Flávio e Marisa

Alimentação na Idade Média


As cozinhas da Idade Média (séculos X a XV d. C.) destacavam três sabores fundamentais: o forte, devido às especiarias (ou temperos); o doce, graças ao uso do açúcar, e o ácido, referente ao vinagre, ao vinho e aos sumos de frutas cítricas. Mas as pessoas dessa época preocupavam-se mais com a aparência do que com o sabor dos pratos.

Publicado por: Flávio

Alimentação na Antiguidade Clássica


Os médicos da Antiguidade Clássica conheciam os efeitos preventivos e terapêuticos da alimentação. Prova disso são textos de Hipócrates nos quais revela alguns produtos alimentares consumidos pelos gregos e também a associação entre os alimentos e o combate a doenças. São citados o cultivo de cevada, trigo, favas, grão-de-bico, lentilhas; a criação de bovinos, suínos e ovinos (para consumo); a caça de javalis, lebres, raposas e aves; a pesca de peixes e moluscos; destaca-se o consumo de queijos, frutas secas e frescas, hortaliças como alho, cebola e agrião e condimentos como manjericão e tomilho. A principal bebida era o vinho. A alimentação na Roma antiga era bastante parecida com a alimentação na Grécia.

Publicado por: Bárbara

Alimentação no Antigo Egipto


 No Antigo Egipto, as elites tinham uma comida farta e variada. Os sarcófagos, a partir do quarto milénio a. C., mostram os alimentos consumidos pelos faraós: massas, carnes, peixes, lacticínios, frutas, legumes, cereais, condimentos, especiarias, mel e bebidas. Mais difícil é saber como se alimentava o homem comum, nesse mesmo período. As fontes escritas do Egipto antigo apontam para a prática da agricultura, criação de animais, caça e pesca como modalidades de produção alimentar.
Para os egípcios, a saúde e a longevidade dependiam dos prazeres da mesa. Eram grandes conhecedores das propriedades das ervas medicinais, e já relacionavam a alimentação com a cura de doenças. Cereais como trigo, milho, arroz e cevada foram os primeiros grãos cultivados pelos povos. Os faraós usavam o trigo como forma de pagamento e já fabricavam o pão.


Publicado por: André

Alimentação na Pré-História

 
Teria sido o homem pré-histórico vegetariano? Não há provas. Estudos indicam que o homem cro-magnon e o homo sapiens, dos quais o homem teria evoluído, se alimentavam da carne de caça que abatiam diariamente e assavam. O homem de Neanderthal, segundo análise de fósseis, parece ter sido canibal. Acredita-se que a primeira “sobremesa” foi o mel de abelhas, que já existia no período Cretáceo (há 135 milhões de anos), quando as flores nasceram, milhares de séculos antes do homem.
No período Paleolítico o homem ainda não conhecia a agricultura e a domesticação de animais. A escassez de alimentos e a hostilidade do meio ambiente obrigavam os grupos humanos a viver como nómadas e assim, os homens primitivos foram ocupando as diversas regiões do planeta. Enquanto andavam de um lado para o outro, foram percebendo que as sementes que caíam sobre a terra multiplicavam as colheitas e tornaram-se agricultores trocando a vida nómada pela vida em pequenas aldeias.
E assim, a abundância de cereais em algumas regiões, especialmente de aveia, trigo e cevada permitiu o início do processo de desenvolvimento agrícola pelos povos.


                                                                           Publicado por: Marisa

terça-feira, 16 de novembro de 2010

História da Alimentação

A alimentação é essencial para o Homem desde o seu nascimento. É dos alimentos que ele retira os nutrientes necessários ao funcionamento do organismo, ou seja, à vida.
A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem começou a alimentar-se de frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais. Depois, passou a consumir carne crua e peixe. Mais tarde, aprendeu a assar e cozinhar. Descobriu a cerâmica, terras e povos distintos e realizou inúmeras experiências com alimentação, até chegarmos aos dias de hoje, onde contamos com uma ciência especializada no assunto: a Nutrição.